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SANEAMENTO
Gasto será de R$ 1,051 bi e deve aumentar de 56% para 95% a parcela da população atendida por rede de esgoto
Governo prepara obras na Baixada Santista
VICTOR RAMOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou
ontem o edital para um programa
de saneamento na Baixada Santista que atingirá nove municípios
da região. As obras -orçadas em
R$ 777 milhões-, porém, não
têm prazo para serem iniciadas.
O projeto inteiro, que ainda prevê uma verba de R$ 274 milhões
para serviços de tratamento de
água, pretende ampliar a rede de
coleta de esgoto nas áreas urbanas, aumentando o índice de
atendimento à população da região dos atuais 56% para 95%, em
um prazo estimado de cinco anos.
O lançamento do edital -que
apenas dá início ao processo de licitação da obra- em um evento
que reuniu prefeitos da Baixada
Santista e outros políticos, foi feito um dia depois de Alckmin ter
anunciado um pacote de obras do
programa de concessões de rodovias. O governo espera que algumas delas sejam concluídas antes
das eleições do ano que vem.
Alckmin é cotado como candidato do PSDB à Presidência da
República. Ontem, o governador
negou que o evento realizado tivesse motivação eleitoral.
De acordo com Alckmin, se o
processo de licitação ocorrer sem
problemas, as obras poderão ser
iniciadas em setembro. O governador, no entanto, não confirmou a data. "Concorrência pública a gente sabe como entra, mas
nem sempre como sai", afirmou.
As obras serão feitas em Cubatão, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Bertioga, Santos,
São Vicente e Guarujá.
Dos investimentos do projeto,
R$ 571 milhões serão financiados
pelo JBIC, banco japonês de cooperação internacional. O Estado
terá 25 anos para pagar a dívida,
com juros de 1,8% ao ano. O restante será custeado pelo governo.
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