São Paulo, sábado, 29 de maio de 2004

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Escola vira foco de preocupação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Centro Educacional Número 1 de São Sebastião (DF), cidade-satélite de Brasília, tornou-se um dos focos de preocupação com a doença desconhecida que já matou quatro pessoas. Uma das vítimas, de 16 anos, era estudante da escola, e um professor continua internado.
De acordo com a vice-diretora Ineide Santini Cunha, o telefone da escola não pára de tocar. São pais com perguntas que vão desde se eles devem mandar ou não os filhos à escola para as aulas até se devem consumir as verduras compradas na feira da cidade.
 

Folha - Por que as pessoas têm ligado para a escola?
Ineide Cunha -
Todos querem informações. Não sabem se comem a alface da feira da cidade, o quanto devem ferver a água ou se podem usar água da cisterna para escovar os dentes.

Folha - O que vocês têm dado como resposta?
Cunha -
Pouca coisa. Nós temos poucas informações. Não sabemos se devemos lavar toda a escola, por exemplo. Disseram-nos para desinfetar os banheiros de hora em hora, mas, de resto, temos pouca informação.
Hoje [ontem] chegou um grupo de agentes de saúde na escola para nos ajudar.

Folha - Como estão reagindo os alunos?
Ineide -
Estão assustados com os casos que ocorreram aqui. Alguns evitam até beber a água do bebedouro, que é encanada. É uma situação nova para todos.


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