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Escola vira foco de preocupação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Centro Educacional Número
1 de São Sebastião (DF), cidade-satélite de Brasília, tornou-se um
dos focos de preocupação com a
doença desconhecida que já matou quatro pessoas. Uma das vítimas, de 16 anos, era estudante da
escola, e um professor continua
internado.
De acordo com a vice-diretora
Ineide Santini Cunha, o telefone
da escola não pára de tocar. São
pais com perguntas que vão desde
se eles devem mandar ou não os
filhos à escola para as aulas até se
devem consumir as verduras
compradas na feira da cidade.
Folha - Por que as pessoas têm ligado para a escola?
Ineide Cunha - Todos querem informações. Não sabem se comem
a alface da feira da cidade, o quanto devem ferver a água ou se podem usar água da cisterna para
escovar os dentes.
Folha - O que vocês têm dado como resposta?
Cunha - Pouca coisa. Nós temos
poucas informações. Não sabemos se devemos lavar toda a escola, por exemplo. Disseram-nos
para desinfetar os banheiros de
hora em hora, mas, de resto, temos pouca informação.
Hoje [ontem] chegou um grupo
de agentes de saúde na escola para
nos ajudar.
Folha - Como estão reagindo os
alunos?
Ineide - Estão assustados com os
casos que ocorreram aqui. Alguns
evitam até beber a água do bebedouro, que é encanada. É uma situação nova para todos.
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