São Paulo, terça-feira, 29 de maio de 2007

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Radar não estava funcionando, diz controlador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O controlador Francisco Roberto Agostinho Freire, do Cindacta-4 (Manaus), disse ontem à CPI no Senado que o radar secundário da região do acidente estava "inoperante" no dia da colisão. Com isso, mesmo que o transponder do Legacy estivesse funcionando, o operador não teria visto a altitude precisa do jato.
Além disso, Freire disse que tentou contatar o Legacy antes do acidente, sem êxito. A colisão ocorreu na área do Cindacta-4.
"Antes do turno, há um briefing que fala de inoperâncias. Naquele dia, o radar secundário, constava que ele não estava funcionando", disse Freire, que depôs com os três operadores acusados.
Os quatro fizeram fortes críticas ao sistema. "Infelizmente existem essas falhas, são reais, são diárias, contínuas", afirmou Freire. "O sistema é falho e há sobrecarga de trabalho", disse Jomarcelo dos Santos. Segundo Lucivando de Alencar, há sucessivas panes de rádio ou de comunicações e o software "induz" o controlador a erro.
Em depoimento, o coronel Eduardo Raulino, comandante do Cindacta-1, disse que o sistema aéreo brasileiro é seguro. (LS)


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