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Problemas travam disputa desde 2002
DA REPORTAGEM LOCAL
Os contratos de varrição, firmados em abril de
2002, vêm sendo prorrogados em razão das alegadas dificuldades da Secretaria de Serviços de realizar a licitação para o serviço, um dos mais vultuosos
da Prefeitura de São Paulo.
Na licitação concluída
ontem, o valor anual chega
a R$ 223,4 milhões. Caso
os contratos cheguem a
cinco anos, como permite
o edital, alcançará R$ 1,1
bilhão. A licitação, cujo
primeiro edital foi lançado
em novembro de 2005, só
ocorreu após a prefeitura
adaptar o edital às exigências do TCM (Tribunal de
Contas do Município), que
suspendeu o processo em
julho. Com isso, foram
mantidos os contratos de
emergência.
O TCM já havia anulado,
em razão de falhas no edital e suspeita de irregularidades feitas às empresas
interessadas, em abril de
2005, outra licitação para
o serviço de varrição, aberta na gestão da ex-prefeita
Marta Suplicy (PT).
Suspeitas cercavam a licitação. Em novembro de
2004, a Folha revelou que
telefonemas interceptados pelo Ministério Público de Ribeirão Preto (SP)
indicaram que empresários concorrentes do setor
se articularam e trocaram
informações entre si sobre
as licitações da varrição.
As conversas envolviam
os três ex-dirigentes da
empresa de lixo do grupo
Leão & Leão, entre os
quais Rogério Buratti, ex-assessor do então ministro Antonio Palocci.
Procurados, os envolvidos desclassificaram o
conteúdo das gravações,
feitas com ordem judicial.
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