DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, voltou a negar ontem que tenha indicado ao empresário Romero Niquini a contratação do petista Willian Ali Chaim. "O interesse do grupo Niquini é me desestabilizar", disse Zarattini.
"Não me meto nisso, não misturo a coisa pública com a coisa privada", afirmou.
O secretário disse que as reuniões que já teve com Niquini neste ano foram para tratar de temas operacionais. "Nunca perguntei se ele iria vender as empresas dele. Só sugeri que reduzisse a frota."
O rompimento de contratos com as viações de Niquini foi a mais dura medida tomada pela gestão Marta Suplicy contra os empresários de ônibus.
"Eles estão extremamente revoltados porque a fiscalização foi rigorosa, pegamos muitos problemas. Eles concentram 23% das multas, trabalham muito mal", disse Zarattini.
Segundo ele, embora a prestação de contas de Niquini possa não ter trazido prejuízos, houve irregularidade. "Essa prática coloca em risco o equilíbrio do sistema." (AI)


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