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Caso no Borel segue sem solução
DA SUCURSAL DO RIO
Passados sete meses, a investigação sobre a participação de 16
policiais militares no assassinato
de quatro jovens no morro do Borel, na Tijuca, zona norte do Rio,
ainda não foi concluída. Todos estão soltos, apesar de cinco deles
terem sido indiciados em julho.
A demora na conclusão do inquérito foi causada pelo sumiço
de um fuzil que teria sido usado
na chacina, o que impediu a conclusão do laudo de balística. O Ministério Público quer a prova para
poder oferecer a denúncia.
No dia 16 de abril, o taxista Éverson Gonçalves Silote, 26, o estudante Carlos Magno Nascimento,
18, o mecânico Tiago Correia da
Silva, 19, e o artesão Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21, foram
mortos numa operação do 6º
BPM (Batalhão de Polícia Militar)
num dos becos da favela.
O caso foi registrado inicialmente como auto de resistência
(morte em confronto). Os policiais alegaram que as vítimas
eram traficantes que teriam reagido a prisão, mas nenhum deles tinha antecedentes criminais.
Parentes e moradores do Borel
pressionaram autoridades e conseguiram o apoio de ONGs para
provar a inocência dos quatro
mortos. O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, ordenou
a abertura de inquérito.
Os cinco PMs indiciados sob acusação de
homicídio triplamente qualificado são o
tenente Rodrigo Lavandeira Pereira, o
sargento Washington Luís Avelino, o sargento Sidnei Pereira Barreto, o cabo
Marcos Duarte Ramalho e o soldado
Paulo Marco Rodrigues Emílio.
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