São Paulo, quinta-feira, 29 de novembro de 2007

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Investigados negam as acusações

DA REPORTAGEM LOCAL

A presidente da Associação Mulheres de Luta da Rocinha, Elizabeth Gonçalves de Oliveira, nega incentivar a ocupação de barracos para ficar com parte do "cheque-despejo".
"Eles [os moradores] recebem pouco dinheiro para alguém aqui querer extorqui-los", diz. Segundo ela, as denúncias foram feitas porque alguns moradores queriam receber mais verba da prefeitura, e achavam que ela poderia influir nesse valor.
O fiscal da subprefeitura do Jabaquara, Eduardo Kawai, diz que não participa de nenhum esquema de fraude. Ele afirma conhecer Elizabeth, mas disse que ela não tem influência sobre os barracos que serão derrubados.
O subprefeito do Jabaquara, Heitor Sertão, disse que Elizabeth e Isabel Cristina Cândido são as porta-vozes da favela. Ele afirma que Elizabeth ajuda a indicar onde estão as áreas de risco do local.
Ele diz que só sabia do esquema "por boatos", e que vai esperar o resultado das investigações.
A Folha não conseguiu localizar Isabel.


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