|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Investigados negam as acusações
DA REPORTAGEM LOCAL
A presidente da Associação Mulheres de Luta da
Rocinha, Elizabeth Gonçalves de Oliveira, nega incentivar a ocupação de
barracos para ficar com
parte do "cheque-despejo".
"Eles [os moradores] recebem pouco dinheiro para alguém aqui querer extorqui-los", diz. Segundo
ela, as denúncias foram
feitas porque alguns moradores queriam receber
mais verba da prefeitura, e
achavam que ela poderia
influir nesse valor.
O fiscal da subprefeitura
do Jabaquara, Eduardo
Kawai, diz que não participa de nenhum esquema de
fraude. Ele afirma conhecer Elizabeth, mas disse
que ela não tem influência
sobre os barracos que serão derrubados.
O subprefeito do Jabaquara, Heitor Sertão, disse
que Elizabeth e Isabel
Cristina Cândido são as
porta-vozes da favela. Ele
afirma que Elizabeth ajuda a indicar onde estão as
áreas de risco do local.
Ele diz que só sabia do
esquema "por boatos", e
que vai esperar o resultado
das investigações.
A Folha não conseguiu
localizar Isabel.
Texto Anterior: "Cheque-despejo" cria indústria de favelas falsas, diz Promotoria Próximo Texto: Foco: Delegacia do Consumidor acha produto vencido em restaurante famoso do Rio Índice
|