São Paulo, quinta-feira, 29 de novembro de 2007

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"Ela queria mais transparência", afirma amigo

DA AGÊNCIA FOLHA

O sociólogo Naldson Ramos, amigo da pró-reitora Soraiha Miranda de Lima e coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da universidade, disse que ela vinha recebendo, nos últimos dias, ameaças de pessoas ligadas à UFMT -onde trabalhava há 18 anos. Ramos diz não ter dúvidas da conexão entre o crime e a atuação de Soraiha."Ela queria uma administração transparente."
Segundo Ramos, a pró-reitora reorganizou finanças, cortou gastos e rescindiu contratos. Foi quando começaram pressões por parte de empresas."
Ele diz ter ouvido de Soraiha relatos de intimidação. "Ligavam e diziam que ela estava mexendo com quem não devia e que isso "não ficaria assim". Chegaram a furar os pneus do carro dela."
Para um sobrinho de Soraiha, Wanderlan Lima, 30, ela andava com "semblante tenso".
Nascida em Jataí (GO), Soraiha morava com um filho, de oito anos, e com a família do sobrinho.


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