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Em velório, diretor de associação de docentes cobra ação das autoridades
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DA AGÊNCIA FOLHA
Professores, alunos, políticos
e dezenas de moradores de
Rondonópolis compareceram
ontem ao cemitério da Vila Aurora, onde aconteceu o velório
dos professores da UFMT assassinados anteontem à noite.
O diretor da Associação dos
Docentes da UFMT, Antônio
Gonçalves, disse que, em 32
anos de serviço público, jamais
havia presenciado tamanha
violência. "Estou abismado. Foi
ação precisa, profissional." Segundo ele, a entidade pretende
convocar hoje uma assembléia
extraordinária para discutir o
caso e votar um documento de
repúdio. "É preciso, agora, cobrar uma ação rápida das autoridades", disse.
O professor Alessandro Luís
Fraga não tinha família em
Rondonópolis. Seu corpo foi levado para Catanduva (SP).
Segundo Silvana de Campos,
servidora do setor administrativo da UFMT e amiga de Soraiha Miranda de Lima, "todos estão muito assustados" com o
episódio.
Ela não acredita na hipótese
aventada pela polícia de o crime ter sido "encomendado".
"Acho que não tem nada a ver.
Pode ter sido assalto, a pessoa
podia estar drogada. A Soraiha
era uma pessoa maravilhosa,
sem inimigos e interessada no
crescimento de todos."
A irmã de Soraiha, Suildi Miranda, também contraria a polícia. "O que a gente tem é que
foi um assalto. Não podemos ir
além disso. Até porque levaram
a bolsa dela."
A prefeitura decretou luto
oficial de três dias. A UFMT
suspendeu aulas ontem e hoje.
Na entrada do campus, foi colocada uma faixa em sinal de luto.
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