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Agente se sente
perseguido
da Agência Folha,
em Presidente Prudente
Segundo pesquisas realizadas pela
Academia Penitenciária, cerca de
30% dos agentes de segurança dos
presídios apresentam sinais de alcoolismo. Um em cada dez sofre
de distúrbios psicológicos.
Mesmo nos horários de folga, os
agentes se sentem perseguidos por
ex-detentos e perdem a confiança
de andar nas ruas.
"Você entra um cara normal.
Com dois anos já tem outra personalidade. Aos cinco, só com tratamento psicológico", afirma Carlos
Roberto de Souza Sant'Anna, 47,
presidente do sindicato que reúne
os agentes do oeste do Estado.
O sindicalista diz que há problemas com o alcoolismo, mas nega
que os agentes incentivem rebeliões para boicotar diretores.
Apesar de considerar os agentes
"despreparados", Sant'Anna é
contra as mudanças que vêm sendo implantadas na formação técnica e acha que os novatos deveriam passar por estágio com agentes experientes. Essa idéia é atacada por pesquisadores da Unesp e
pela Academia Penitenciária porque, acreditam, o caráter violento
dos agentes seria perpetuado.
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