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Cidadania sofre
resistência
da Agência Folha,
em Presidente Prudente
A Secretaria da Administração Penitenciária está encontrando resistência do funcionalismo na implantação de disciplinas sobre direitos humanos e cidadania nos
cursos de formação e reciclagem
dos agentes de segurança.
A queixa é do diretor da Academia Penitenciária, Francisco Santana, que dirige os cursos de formação de 5.000 agentes que estão
sendo contratados para as novas
penitenciárias do Estado.
Em setembro, pela primeira vez,
os diretores de penitenciárias passaram por um curso de formação.
Durante a rebelião que destruiu
a penitenciária 1 de Pirajuí, no início do mês, um grupo de funcionários reclamou que os direitos
humanos "atrapalham" o controle das prisões.
Em janeiro, a Unesp inicia um
programa-piloto de reciclagem
dos agentes nas unidades de Marília, Assis e Álvaro de Carvalho.
Cerca de 80% dos novos funcionários vêm da zona rural. Antes de
entrar em serviço, o agente recebe
500 horas de aula sobre temas jurídicos, psicologia, relações humanas, ética e educação física.
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