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PLANTÃO MÉDICO
SP terá centro de divulgação científica
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
A cidade de São Paulo, a partir
deste mês, passará a abrigar em
sua principal universidade a Cátedra Unesco de Divulgação Científica. Na realidade, será a única cátedra Unesco das 500 atuais ao redor do mundo a se dedicar exclusivamente à divulgação científica.
No dia 10, às 11 horas, no auditório da Casa da Cultura Japonesa/
USP (Cidade Universitária), a representante da Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura)
no Brasil, Rosamaria Durand, e
Suely Vilela, reitora da USP, assinam o acordo para a instalação da
"Cátedra Unesco José Reis de Divulgação Científica".
A cátedra será instalada no Núcleo José Reis de Divulgação Científica da USP, fundado em 1992.
José Reis, cientista e jornalista, redator da Folha por mais de 50
anos, foi responsável pela seção
de divulgação científica, de 1948
até a sua morte, em 2002, aos 95
anos de idade.
O acordo Unesco/USP terá por
finalidade incentivar a disseminar
o conhecimento científico e tecnológico atual de forma acessível
à população. Na realidade, como
há anos proclama um dos maiores incentivadores do jornalismo
científico, o jornalista espanhol
Manuel Calvo Hernando, é de importância fundamental democratizar o conhecimento sobre os
mais diferentes aspectos da ciência e da tecnologia.
Da mesma forma, em reunião
realizada no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Estado de São Paulo, em 1981, o
professor Célio da Cunha, à época
superintendente de Desenvolvimento Social do CNPq e atualmente na Unesco, destacava ser
importante conscientizar a população sobre o valor e o papel da
ciência e da tecnologia para o desenvolvimento nacional.
E concluía: uma situação do
país, hoje, que precisamos resolver, é o da educação científica. Se
não se chamar cada vez mais a
atenção para a importância da
ciência e da tecnologia, é possível
que no futuro tenhamos dificuldade para o surgimento, no país,
de grandes talentos.
Poluição do ar
A OMS (Organização Mundial
da Saúde) alerta para a poluição
do ar no interior das casas. Segundo a OMS, a poluição gerada pela
utilização de combustíveis sólidos
nas cozinhas (madeira e carvão),
liberam gás carbônico no ambiente e acabam provocando cerca de 1,5 milhão de mortes/ano.
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