São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002

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Empresas contratam ex-clientes

DA REPORTAGEM LOCAL

Para cuidar das crianças e realizar as atividades de recreação e educação, as empresas costumam recrutar estudantes universitários, ex-acampantes e professores. Como não há demanda de trabalho durante todo o ano, a maioria das vagas são ocupadas por free-lances (profissionais temporários).
"Os critérios variam em cada empresa, mas a orientação é que a escolha recaia sobre pessoas com alguma formação e que elas passem por cursos específicos para a atividade", diz o presidente da Abae, Marco Antonio Vivolo.
Na Fazenda Monjolinho, os monitores fazem estágio, passam por treinamento e depois são selecionados para atuar nas temporadas de férias. Segundo o diretor, 90% da equipe já esteve no acampamento como cliente e hoje está na faixa dos 25 anos.
Uma empresa terceirizada faz a seleção prévia dos candidatos às vagas do Peraltas. Eles realizam treinamento de três dias, fazem estágio durante uma temporada e, se tiverem uma boa avaliação, viram monitores. Os profissionais envolvidos têm entre 25 e 35 anos.
O Lua Azul encarrega outra empresa pela monitoria. "Eles formam os monitores e se responsabilizam pelas atividades e por eles", diz a proprietária Lany Fernandes. No local, funcionou uma outra empresa de acampamento, onde o monitor Leonardo Chaim foi preso acusado de pedofilia.
O Califórnia mantém um curso de monitoria e recreação durante um final de semana, no qual os organizadores fazem a seleção dos candidatos aos cargos. O curso de monitores é aberto a qualquer interessado. Os participantes têm entre 20 e 25 anos e são em sua maioria estudantes de turismo e hotelaria.


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