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São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2003

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Sindicatos defendem qualificação

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo resolvendo a situação legal dos professores que estão na ativa, o problema da qualificação desses profissionais não desaparece, segundo os representantes dos docentes, pois faltam iniciativas para que eles consigam complementar a própria educação.
As ações, afirmam os representantes, devem facilitar o acesso ao ensino superior público e disponibilizar tempo para que os docentes possam fazer cursos.
Para Ariovaldo de Camargo, diretor de comunicação da Apeoesp (sindicato dos professores das escolas estaduais de São Paulo), seriam necessários mecanismos que permitissem aos professores ter horas livres e remuneradas para complementar a formação. "Muitos professores trabalham no período da manhã e da noite, o que impossibilita que frequentem um curso de qualificação."
O programa, segundo ele, deve prever não só aulas de curta duração, mas também a possibilidade de o professor ingressar em cursos do ensino superior.
Marta Vanelli, secretária de assuntos educacionais da CNTE (Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação), diz que faltam vagas no ensino superior público para os professores. Permitir que eles frequentem a universidade, diz, também favorece a integração maior entre o ensino básico e a universidade.
Para Vanelli, os programas de qualificação devem visar todos os professores, e não só selecionados para bolsas ou projetos restritos.


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