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Sindicatos defendem qualificação
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo resolvendo a situação
legal dos professores que estão na
ativa, o problema da qualificação
desses profissionais não desaparece, segundo os representantes
dos docentes, pois faltam iniciativas para que eles consigam complementar a própria educação.
As ações, afirmam os representantes, devem facilitar o acesso ao
ensino superior público e disponibilizar tempo para que os docentes possam fazer cursos.
Para Ariovaldo de Camargo, diretor de comunicação da Apeoesp
(sindicato dos professores das escolas estaduais de São Paulo), seriam necessários mecanismos
que permitissem aos professores
ter horas livres e remuneradas para complementar a formação.
"Muitos professores trabalham
no período da manhã e da noite, o
que impossibilita que frequentem
um curso de qualificação."
O programa, segundo ele, deve
prever não só aulas de curta duração, mas também a possibilidade
de o professor ingressar em cursos do ensino superior.
Marta Vanelli, secretária de assuntos educacionais da CNTE
(Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação), diz
que faltam vagas no ensino superior público para os professores.
Permitir que eles frequentem a
universidade, diz, também favorece a integração maior entre o
ensino básico e a universidade.
Para Vanelli, os programas de
qualificação devem visar todos os
professores, e não só selecionados
para bolsas ou projetos restritos.
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