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VIOLÊNCIA
Anestesista é esfaqueada na Pompéia
DO "AGORA"
A anestesista Ciliane Feriolli Alves, 40, foi esfaqueada ontem por
volta da meia-noite em seu apartamento na Pompéia (zona oeste
de São Paulo). Ciliane recebeu
cerca de 30 golpes e está internada
em estado grave. De acordo com a
polícia, o acusado do crime é o
namorado da médica, Márcio José Barros, 28, que está foragido.
A tentativa de homicídio aconteceu no 5º andar do condomínio
Happy Place ("lugar feliz", em inglês), na rua Doutor Miranda de
Azevedo, por volta da 0h.
Barros já estaria no apartamento quando a médica chegou, por
volta das 23h30. Pouco depois da
meia-noite, ele foi flagrado pelas
câmeras do circuito interno de
TV do condomínio enquanto entrava calmamente no elevador e
deixava o prédio no Renault Scénic da anestesista.
A médica foi esfaqueada dentro
do apartamento e arrastou-se até
o corredor, onde apertou o botão
do elevador. A câmera do prédio
registra o momento em que o elevador chega ao andar e Ciliane, ferida, não consegue entrar.
A vítima, então, bateu na porta
de uma vizinha, que ligou para a
portaria. O zelador Ezequiel Costa, 39, subiu ao quinto andar e encontrou a anestesista caída, com
as duas mãos sobre o tórax e abdome, aparentemente tentando
conter o sangramento.
"Ela estava consciente e pediu:
"Chame o resgate para mim, com
urgência'", afirmou o zelador. A
médica foi socorrida no Hospital
das Clínicas, onde passou por cirurgia. Seu quadro clínico era estável, embora grave. A arma do
crime não foi localizada.
Acusado
Por volta de 0h40, segundo Costa, Barros ligou para a portaria do
edifício e perguntou sobre o estado da mulher. Quando o porteiro
lhe disse que ele havia "pisado na
bola" por esfaquear a namorada,
Barros teria dito: "Se fosse você,
teria feito o mesmo".
Horas depois, o Renault Scénic
da anestesista foi encontrado parcialmente carbonizado na rua
Major Diogo, na Bela Vista (região central da cidade).
O casal estava junto desde fevereiro do ano passado. Divorciada,
a médica tem uma filha de sete
anos, que não estava no apartamento na hora do crime. Alves
trabalhava como anestesista em
vários hospitais e atendia como
homeopata em sua clínica.
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