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Festa conta com segurança privada
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO SEBASTIÃO
Com a falta de policiamento, a
costa sul de São Sebastião também é alvo da oferta de serviços de
segurança particular, como já
ocorre em grandes cidades. O
contrato para essa prestação de
serviço, na maioria das vezes, estipula pagamento mensal, mas há
casos em que uma empresa oferece serviço esporádico de segurança para moradores ou veranistas
-é possível contar com vigilantes só durante o período de uma
festa, por exemplo.
Uma empresa de Santos, que
começou a atuar na região a partir
de 2002, aponta um crescimento
nesse tipo de solicitação. O serviço custa R$ 15 por hora e, a cada
final de semana, até 15 atendimentos são prestados.
Fábio Fortes, gerente da empresa Soldier, especializada em segurança patrimonial e privada, diz
que a tendência desse tipo de serviço é crescer. Quando iniciou as
atividades na região, ele trabalhava com seis seguranças. Hoje,
conta com 35 vigilantes.
Segundo ele, a empresa tem hoje cerca de 700 clientes em seis
praias da costa sul de São Sebastião. Destes, aproximadamente
500 estão em Juqueí.
O medo de ser vítima de um assalto é o principal motivo para a
contratação desse tipo de serviço,
mesmo entre aqueles que não sofreram esse tipo de violência.
É o caso de um morador fixo da
rua Athaíde Isidoro dos Santos,
em Juqueí. A rua registrou seis casos de roubos e furtos a moradias
entre maio e setembro.
O morador, que não quis ser
identificado, contou que paga R$
150 por mês para ter o serviço de
vigilância de uma empresa especializada. "Moro há dois anos
aqui e nunca fui assaltado", disse.
Ele afirmou ainda que costuma
usar com freqüência o serviço de
escolta oferecido pela empresa.
"Uso o serviço quando estou chegando ou saindo de casa à noite.
Dá mais segurança", disse.
Mas o gasto com esse tipo de
proteção pode ser maior. Para
contar com serviço de monitoramento eletrônico da residência e
outros opcionais (a maioria fica
fechada em período de baixa temporada), o morador pode chegar
a pagar R$ 300 por mês.
(FA)
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