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Apesar de hotéis de luxo, vila tem problemas de infra-estrutura
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JERICOACOARA
Apesar da opulência de hotéis, pousadas e do grande fluxo
de turistas, há vários problemas na infra-estrutura de Jericoacoara -entre os quais a falta
de médico, de coleta de lixo, de
fiscalização das construções, a
prostituição e as drogas, que
ameaçam a reputação do local.
A falta de médico teve como
conseqüência a morte, há dois
anos, de um turista carioca que
praticava windsurfe e se feriu
após uma manobra.
Outra, mais recente, foi de
uma estudante de 15 anos, nativa, que teve uma arritmia cardíaca e foi deixada em uma sala
no posto de saúde como se estivesse morta. Depois disso, os
moradores do local chegaram a
protestar, mas, até agora, não
houve qualquer solução.
Os relatos sobre os problemas coincidem entre os moradores -inclusive os estrangeiros. "É normal que problemas
como drogas e prostituição
apareçam com o crescimento
do local, mas, se houvesse um
mínimo de controle e de policiais, tudo isso não seria tão
evidente", disse o carioca Mário Nascimento, 49, há sete
anos em Jeri.
Outro problema apontado foi
que a vila deixou de ser uma
APA (Área de Proteção Ambiental), em junho deste ano, e
passou a ter status de área entorno de parque nacional. Com
isso, dizem, a fiscalização ambiental teria sido afrouxada.
Para o Ibama, porém, isso não
aconteceu, pois as regras -que
impedem iluminação nas ruas,
prédios com mais de dois pavimentos e eletrificação subterrânea- continuam.
A reportagem procurou o
prefeito de Jijoca de Jericoacoara, o espanhol Sérgio Herrero Gimenez (PSDB), mas não
conseguiu localizá-lo.
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