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Houve avanços, mas o problema da segurança não foi eliminado, diz Serra
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador José Serra
(PSDB) disse ontem que, apesar de a cidade de São Paulo ter
caído da 182ª para a 492ª posição no ranking da taxa de homicídios, o problema da falta de
segurança não foi eliminado.
"Às vezes as pessoas olham
esses números e dizem: ah, mas
a vida continua insegura. Claro.
O problema da segurança não
foi eliminado", disse.
Segundo o governador, a
queda "é o reflexo de uma ação
positiva da polícia no Estado de
São Paulo". Ele atribuiu ao trabalho dos governos de seus correligionários Mário Covas e Geraldo Alckmin o avanço da segurança na cidade.
"Que não vem só do meu governo. Houve avanço, inclusive,
em 2007, mas isso já vem desde
o final do governo Covas, passou pelo governo Alckmin e
chega ao nosso. São Paulo, o Estado, e a cidade estão avançando muito. Especialmente na redução de homicídios. É preciso
valorizar os avanços feitos, e
eles têm sido significativos",
afirmou o governador.
Para Serra, o Estado e a cidade de São Paulo estão "caminhando para ter uma taxa de
homicídios correspondente
àquela que prevalece nos países
desenvolvidos, onde a criminalidade é menor".
O governador disse ainda que
a campanha do desarmamento
ajudou, mas, em São Paulo, "os
homicídios caíram muito mais
do que proporcionalmente a
outros lugares do Brasil".
"E a campanha do desarmamento foi a mesma. Ou seja, a
ação policial, a ação da Secretaria da Segurança têm feito muita diferença", disse Serra.
A relação do número de mortes por 100 mil habitantes (proporção que caracteriza a taxa
de homicídios) na capital caiu
de 48,2 para 31,1. Os homicídios
recuaram 40,4%, de 4.275 em
2004 para 2.546 dois anos depois.
(VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO)
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