São Paulo, quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

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Houve avanços, mas o problema da segurança não foi eliminado, diz Serra

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador José Serra (PSDB) disse ontem que, apesar de a cidade de São Paulo ter caído da 182ª para a 492ª posição no ranking da taxa de homicídios, o problema da falta de segurança não foi eliminado.
"Às vezes as pessoas olham esses números e dizem: ah, mas a vida continua insegura. Claro. O problema da segurança não foi eliminado", disse.
Segundo o governador, a queda "é o reflexo de uma ação positiva da polícia no Estado de São Paulo". Ele atribuiu ao trabalho dos governos de seus correligionários Mário Covas e Geraldo Alckmin o avanço da segurança na cidade.
"Que não vem só do meu governo. Houve avanço, inclusive, em 2007, mas isso já vem desde o final do governo Covas, passou pelo governo Alckmin e chega ao nosso. São Paulo, o Estado, e a cidade estão avançando muito. Especialmente na redução de homicídios. É preciso valorizar os avanços feitos, e eles têm sido significativos", afirmou o governador.
Para Serra, o Estado e a cidade de São Paulo estão "caminhando para ter uma taxa de homicídios correspondente àquela que prevalece nos países desenvolvidos, onde a criminalidade é menor".
O governador disse ainda que a campanha do desarmamento ajudou, mas, em São Paulo, "os homicídios caíram muito mais do que proporcionalmente a outros lugares do Brasil".
"E a campanha do desarmamento foi a mesma. Ou seja, a ação policial, a ação da Secretaria da Segurança têm feito muita diferença", disse Serra.
A relação do número de mortes por 100 mil habitantes (proporção que caracteriza a taxa de homicídios) na capital caiu de 48,2 para 31,1. Os homicídios recuaram 40,4%, de 4.275 em 2004 para 2.546 dois anos depois. (VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO)


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