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REMÉDIO
Ontem foram registrados 1 caso no Maranhão e 1 em Santa Catarina
Já são 16 as mortes suspeitas depois do uso de Celobar
DA REPORTAGEM LOCAL
Subiu para 16 o número de
mortes que podem ter sido causadas pelo medicamento Celobar.
Ontem a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou as mortes de pacientes
que receberam a droga em Imperatriz (MA) e Florianópolis.
O remédio é um contraste (droga que realça o contorno de órgãos) fabricado pelo laboratório
Enila, do Rio de Janeiro.
Além das mortes, ele pode ter
provocado reações adversas em
63 pessoas só no Estado de Goiás,
onde ocorreu a maioria dos óbitos (12). Outros dois foram registrados na Bahia.
Segundo Murilo Freitas Dias,
chefe da unidade de farmacovigilância da Anvisa que esteve ontem
em Goiânia, o caso é considerado
"gravíssimo". Em 2000, uma droga contra a leishmaniose também
causou mortes, mas o número de
vítimas era muito menor.
As possíveis vítimas do Celobar
tiveram reações como diarréia,
vômito e taquicardia em até três
horas após a administração da
droga. A Anvisa ainda busca um
laboratório para o exame das vísceras dos mortos. A Polícia Civil
de Goiás já pediu a exumação de
alguns corpos.
A Anvisa acertou uma busca de
novos casos em todos os centros
radiológicos de Goiás. Das 1.600
unidades do produto que chegaram ao Estado, 700 já foram recolhidas. Por precaução, a agência
suspendeu a venda de todos os
produtos da marca Enila. O Ministério Público de Goiás abriu investigação sobre o caso.
Procurado, o laboratório não
retornou ligação da reportagem.
(FABIANE LEITE)
Colaborou a Agência Folha
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