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São Paulo, sábado, 31 de maio de 2003

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SÃO PAULO

Funcionários protestaram

Prefeitura concede reajuste e evita greve

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo definiu ontem os índices de reajuste salarial dos servidores municipais, com data-base em maio.
A principal mudança é a adoção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para o cálculo do índice, o que levará cada servidor a possuir um reajuste diferenciado. A exceção são educação e saúde, que receberão reajustes de 6% e 5%, respectivamente.
Na próxima terça será feita uma reunião do Sinp (Sistema de Negociação Permanente) para ajustes no acordo, mas esses índices já foram aceitos pelos sindicatos.
A reivindicação inicial dos servidores era um reajuste de 21% para todos. O índice tem como base a defasagem salarial diante da inflação, que, segundo o DIEESE, foi de cerca de 18% de maio de 2002 a abril deste ano. Em defesa disso, o Sinpeem (Sindidato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) realizou ontem uma manifestação em frente à Secretaria de Gestão Pública e cogitou greve.
A proposta, porém, foi considerada "inviável" pela secretária municipal de Gestão Pública, Mônica Valente. Segundo ela, esse reajuste significaria um acréscimo de aproximadamente R$ 800 milhões na folha de pagamento.
Após a negociação, o vereador Cláudio Fonseca (PC do B), presidente do Sinpeem, considerou os 6% uma "vitória" diante da proposta inicial da prefeitura, de dar 3% para educação e saúde. Essa proposta acarretaria em um acréscimo de cerca de R$ 200 milhões na folha de pagamento.


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