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SÃO PAULO
Funcionários protestaram
Prefeitura concede reajuste e evita greve
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo definiu ontem os índices de reajuste
salarial dos servidores municipais, com data-base em maio.
A principal mudança é a adoção
do Plano de Cargos, Carreiras e
Salários (PCCS) para o cálculo do
índice, o que levará cada servidor
a possuir um reajuste diferenciado. A exceção são educação e saúde, que receberão reajustes de 6%
e 5%, respectivamente.
Na próxima terça será feita uma
reunião do Sinp (Sistema de Negociação Permanente) para ajustes no acordo, mas esses índices já
foram aceitos pelos sindicatos.
A reivindicação inicial dos servidores era um reajuste de 21%
para todos. O índice tem como
base a defasagem salarial diante
da inflação, que, segundo o DIEESE, foi de cerca de 18% de maio de
2002 a abril deste ano. Em defesa
disso, o Sinpeem (Sindidato dos
Profissionais em Educação no
Ensino Municipal de São Paulo)
realizou ontem uma manifestação em frente à Secretaria de Gestão Pública e cogitou greve.
A proposta, porém, foi considerada "inviável" pela secretária
municipal de Gestão Pública, Mônica Valente. Segundo ela, esse
reajuste significaria um acréscimo de aproximadamente R$ 800
milhões na folha de pagamento.
Após a negociação, o vereador
Cláudio Fonseca (PC do B), presidente do Sinpeem, considerou os
6% uma "vitória" diante da proposta inicial da prefeitura, de dar
3% para educação e saúde. Essa
proposta acarretaria em um
acréscimo de cerca de R$ 200 milhões na folha de pagamento.
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