São Paulo, segunda-feira, 31 de maio de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pais não devem assistir ao julgamento

DA REPORTAGEM LOCAL

O julgamento de Mateus da Costa Meira não será acompanhado pelos pais do ex-estudante, Deolino Wanderley Meira e Alina Meira, que moram em Salvador.
A informação é do advogado Antônio Gonçalves Reis, 49, que defende Meira ao lado do criminalista baiano Domingo Arjones, 30. Eles estão em São Paulo desde sexta-feira para preparar a defesa no 1º Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães (Barra Funda).
Reis não quis adiantar a estratégia da defesa para não municiar a acusação, mas adiantou que vai pedir que seu cliente seja julgado em separado do mecânico Marcos Paulo Almeida dos Santos, denunciado por ter vendido a Meira a arma usada no dia do crime.
O advogado diz acreditar que seu cliente não era capaz de entender o caráter criminoso do ato praticado, já que estaria sob tratamento psiquiátrico até uma semana antes do crime.
Meira só deverá ser trazido para São Paulo da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé (interior do Estado), no dia do julgamento.
No período em que ficou preso, Meira passou por diversos exames psiquiátricos, que concluíram que ele "tem dificuldades de adaptação a situações novas e tendência ao isolamento, configurando personalidade de tipo esquizóide [doença que compromete a capacidade de relacionamento]". Os laudos, porém, mostram que ele tinha capacidade de entendimento do delito praticado, podendo ir a júri.


Texto Anterior: Justiça: Atirador do shopping vai a júri amanhã
Próximo Texto: Juiz manda indenizar filhas de vítima
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.