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Pais não devem assistir ao julgamento
DA REPORTAGEM LOCAL
O julgamento de Mateus da
Costa Meira não será acompanhado pelos pais do ex-estudante,
Deolino Wanderley Meira e Alina
Meira, que moram em Salvador.
A informação é do advogado
Antônio Gonçalves Reis, 49, que
defende Meira ao lado do criminalista baiano Domingo Arjones,
30. Eles estão em São Paulo desde
sexta-feira para preparar a defesa
no 1º Tribunal do Júri da Capital,
no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães (Barra Funda).
Reis não quis adiantar a estratégia da defesa para não municiar a
acusação, mas adiantou que vai
pedir que seu cliente seja julgado
em separado do mecânico Marcos Paulo Almeida dos Santos, denunciado por ter vendido a Meira
a arma usada no dia do crime.
O advogado diz acreditar que
seu cliente não era capaz de entender o caráter criminoso do ato
praticado, já que estaria sob tratamento psiquiátrico até uma semana antes do crime.
Meira só deverá ser trazido para
São Paulo da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado,
em Tremembé (interior do Estado), no dia do julgamento.
No período em que ficou preso,
Meira passou por diversos exames psiquiátricos, que concluíram que ele "tem dificuldades de
adaptação a situações novas e tendência ao isolamento, configurando personalidade de tipo esquizóide [doença que compromete a capacidade de relacionamento]". Os laudos, porém, mostram que ele tinha capacidade de
entendimento do delito praticado, podendo ir a júri.
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