São Paulo, sábado, 31 de agosto de 2002

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TAM soma 27% dos incidentes aéreos

DA REPORTAGEM LOCAL

A TAM registrou 51 incidentes aéreos de janeiro de 2001 a abril de 2002, segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroviários), da Aeronáutica. Isso representa 27% do total de 188 casos envolvendo as seis principais empresas do país.
A líder do número de incidentes é a Varig -sem incluir a Nordeste e a Rio Sul-, com 61 casos nesse mesmo período. A TAM vem em seguida, mas tem uma frota maior. Segundo registros do DAC (Departamento de Aviação Civil), a TAM tem 102 aeronaves -em operação ou não-, contra 90 da Varig. Segundo o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroviários, o incidente é diferente de acidente aéreo. O acidente consiste em ferimento grave do tripulante ou do passageiro ou dano estrutural na aeronave.
Na investigação do DAC será definido o tipo de episódio. Pelos dados iniciais, o pouso em Viracopos deve constar como incidente, e o em Araçatuba, que provocou danos estruturais ao avião, como acidente aéreo.
No levantamento do Cenipa, estão descritos problemas como falha do sistema ou componente, estouro de pneu, falha do trem de pouso e até vazamento de fluídos. Falha de sistema ou componente lidera os problemas apresentados pela TAM, com 15 casos. A empresa registrou dois incidentes com trem de pouso, apontado como a causa do pouso forçado ontem no aeroporto de Viracopos.
Em 2001, a TAM somou 26,5% dos incidentes aéreos. Nos quatro primeiros meses deste ano, esse percentual subiu para 32,4%. A Varig somou 46,2% dos incidentes, em 2001, e 35,1% dos registrados nos primeiros meses de 2002. A pesquisa do Cenipa também incluiu a Vasp (35 incidentes para uma frota de 35 aviões), Rio Sul (23 incidentes, com 47 veículos) e Transbrasil (10 casos).


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