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TAM soma 27% dos incidentes aéreos
DA REPORTAGEM LOCAL
A TAM registrou 51 incidentes
aéreos de janeiro de 2001 a abril de
2002, segundo o Cenipa (Centro
de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeroviários), da Aeronáutica. Isso representa 27% do
total de 188 casos envolvendo as
seis principais empresas do país.
A líder do número de incidentes
é a Varig -sem incluir a Nordeste e a Rio Sul-, com 61 casos nesse mesmo período. A TAM vem
em seguida, mas tem uma frota
maior. Segundo registros do DAC
(Departamento de Aviação Civil),
a TAM tem 102 aeronaves -em
operação ou não-, contra 90 da
Varig. Segundo o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroviários, o incidente é
diferente de acidente aéreo. O acidente consiste em ferimento grave do tripulante ou do passageiro
ou dano estrutural na aeronave.
Na investigação do DAC será
definido o tipo de episódio. Pelos
dados iniciais, o pouso em Viracopos deve constar como incidente, e o em Araçatuba, que provocou danos estruturais ao avião,
como acidente aéreo.
No levantamento do Cenipa, estão descritos problemas como falha do sistema ou componente,
estouro de pneu, falha do trem de
pouso e até vazamento de fluídos.
Falha de sistema ou componente
lidera os problemas apresentados
pela TAM, com 15 casos. A empresa registrou dois incidentes
com trem de pouso, apontado como a causa do pouso forçado ontem no aeroporto de Viracopos.
Em 2001, a TAM somou 26,5%
dos incidentes aéreos. Nos quatro
primeiros meses deste ano, esse
percentual subiu para 32,4%. A
Varig somou 46,2% dos incidentes, em 2001, e 35,1% dos registrados nos primeiros meses de 2002. A pesquisa do Cenipa também incluiu a Vasp (35 incidentes para
uma frota de 35 aviões), Rio Sul (23 incidentes, com 47 veículos) e
Transbrasil (10 casos).
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