DA SUCURSAL DO RIO

As mulheres são as principais clientes do serviço oferecido pela Santa Casa a fumantes interessados em deixar o cigarro. Eram mulheres 67,84% dos pacientes da primeira fase do estudo e 70,14% dos da segunda fase.
A predominância feminina se explica por duas razões: a mulher tem mais facilidade para procurar ajuda médica e mais dificuldades para deixar de fumar.
"A mulher é mais sujeita a problemas de depressão e tem medo de ganhar peso. Com isso, ela acaba procurando tratamento especializado", diz Analice Gigliotti, coordenadora do serviço.
Segundo a psiquiatra, elas apontam como motivações para o tratamento a ocorrência de problemas de saúde e a influência familiar -como um filho ou um marido que reclamam do cigarro.
"A família é uma arma poderosa", diz. A pesquisa mostra claramente o aumento da pressão social antitabagista.
Inicialmente, 31,64% disseram que nenhum parente fumava, e 33,83%, que quase ninguém fumava no trabalho. Na segunda fase, os percentuais subiram para 41,11% e 69,72% respectivamente.


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