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Entrevista

Está claro que PM foi racista, diz estudante

DE SÃO PAULO

Nicolas Menezes Barreto, 31, está no 6º ano de ciências da natureza na USP Leste. Dá aulas para alunos do ensino fundamental e do médio, segundo ele.

Nasceu na Penha (zona leste). Entrou na USP em 2007. Estudou seis meses sozinho e pediu isenção de matrícula, oriundo da escola pública (formado em 1999), segundo ele. Antes, trabalhou como office boy, camelô e em telemarketing.

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Folha - O que você falou para o PM?

Nicolas Menezes Barreto - Que a gente não confiava na proposta da reitoria, só isso. Ele veio para cima, pediu carteirinha e falei que não ia mostrar. Quando falei para não tocar em mim, deve ter se sentido atacado. Quis mostrar autoridade.

Você acha que foi racista?

Isso está claro quando ele pede pra eu me identificar como aluno.

O que você espera que aconteça com o PM?

Quero que ele seja exonerado, junto com o colega dele. Eles fazendo isso num espaço escolar, imagina o que não fazem fora, né?

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