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Petistas veem lentidão do governo federal para agir no Pinheirinho

DE BRASÍLIA

Petistas ligados a movimentos sociais se queixam da demora da AGU (Advocacia-Geral da União) para pedir que a reintegração de posse da área do Pinheirinho fosse remetida à Justiça Federal.

A medida poderia suspender a ordem de desocupação, segundo as lideranças.

De acordo com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, a União poderia manifestar-se como parte interessada por ser credora, assim como a prefeitura local, da massa falida da Selecta, empresa proprietária do terreno no interior paulista.

O pedido de desocupação da favela Pinheirinho chegou ao governo paulista, pela primeira vez, em julho do ano passado. No dia 17 daquele mês, a AGU foi informada da existência de um pedido de suspensão da reintegração de posse na Justiça Federal.

No processo, a AGU afirmou que a União tinha interesse na área para desenvolvimento de projetos de reurbanização do Ministério das Cidades. No entanto, só na tarde do dia 22, já com a reintegração de posse em curso, a AGU levou o chamado "conflito de competência" para o Superior Tribunal de Justiça.

A ação da PM começou às 6h30 de domingo. A decisão liminar, dada no início da noite, considerou que a questão cabia à Justiça estadual.

Além da AGU, petistas lamentam que o Ministério das Cidades tenha demorado a apresentar projetos habitacionais, seja para urbanização ou para a acomodação das famílias de sem-teto.

GUERRA PARTIDÁRIA

Além dos descontentamentos internos no governo federal, a reintegração do Pinheirinho desencadeou uma série de críticas entre tucanos e petistas. Estes criticam a ação da ostensiva polícia. Aqueles veem tais manifestações como oportunistas.

Integrantes do PSTU e movimentos sociais ligados diretamente aos moradores da invasão distribuem críticas a membros dos dois partidos.

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