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Dados sobre qualidade do ar em BH são irreais, aponta professor

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

A escassez de estações e de poluentes analisados faz com que a qualidade do ar divulgada em Belo Horizonte hoje seja uma "inverdade", diz o professor Gilberto Bandeira de Melo, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG.

A Feam (Fundação Estadual de Meio Ambiente) é a responsável pela medição na região metropolitana de BH.

Na última quinta, duas das três estações da cidade apareciam com dados indisponíveis no site do órgão. Há outras seis no entorno da capital -duas não exibiam os índices.

"Além disso, afirma-se que a qualidade do ar é boa com base em poucos parâmetros", critica o pesquisador.

A Feam justifica que estações ficam sem dados temporariamente por problemas técnicos e que os parâmetros medidos seguem a legislação. A fundação admite que a rede tem de ser ampliada e que fez isso nos últimos anos.

SEM MEDIÇÃO

A Secretaria de Meio Ambiente de Manaus, onde não há medição, diz que faz fiscalizações pontuais dos carros e exige de empresas um certificado de regulagem de emissões de gases decorrentes da queima de diesel.

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