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Evento

Região da cracolândia é tema do 2º Diálogos da Rede Folha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - A segunda edição dos Diálogos da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, no dia 24 de janeiro, teve como tema os desafios da cracolândia, após as recentes ações na área.

A atuação da Polícia Militar, diz o coronel Álvaro Batista Camilo, comandante da PM, só aconteceu após a mudança de paradigma das pastas de Assistência Social e de Saúde do município.

"Eles chegaram categoricamente em uma reunião [e disseram]: 'Não temos condições de trabalhar. Precisamos que a polícia retire os traficantes para podermos acessar os usuários'", ressalta Camilo, que participou do programa, mediado por Vaguinaldo Marinheiro, repórter especial da Folha, ao lado de Raquel Barros, da ONG Lua Nova, e Lucas Carvalho, do Projeto Quixote.

Para Camilo, embora com o mesmo foco -o resgate das pessoas-, a ação "nunca deve ser conjunta". "Onde atua a polícia, não atuam assistência social e saúde. O foco da polícia é quebrar a logística do tráfico. É criar condições para que outros órgãos trabalhem."

A psicóloga e empreendedora social Raquel Barros questiona a abordagem inicial da PM, feita "no tranco", mas defende a internação compulsória, se for para gerar proteção.

Carvalho ressaltou o problema das crianças na região. "Ainda há muitas que atendemos que fazem programas em troca da droga."

Assista ao debate
folha.com/no1042010

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