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Após quatro meses, Ibirapuera volta a ter vigilância completa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de ter a segurança reduzida por quatro meses, o parque Ibirapuera, um dos maiores de São Paulo, vai voltar a ter vigilância completa. Ao todo, 184 homens, divididos em dois turnos, vão monitorar o parque a partir de hoje.

O Ibirapuera é uma das 36 áreas verdes que estavam vulneráveis desde que a prefeitura rompeu o contrato com a empresa GSV, em outubro de 2011. A empresa Capital Serviços de Vigilância deve assumir os serviços.

Eduardo Sales, 42, membro do conselho gestor do parque, diz esperar que isso resolva o problema de alguns furtos, em especial, nos estacionamentos.

Nos últimos quatro meses, a segurança no Ibirapuera foi feita por poucos guardas. "Aqui deve ter o quê? Vinte GCM [guardas municipais] para cuidar do parque inteiro? Não dá nem para guardar os portões", diz Sales.

A Folha esteve no local e apurou que a maioria dos guardas não conhece a estrutura do parque.

Usuários confirmam o clima de insegurança dos últimos meses. "De ladrão aqui está cheio", diz João dos Santos, 40, que frequenta o parque.

Após romper o contrato com a antiga empresa de segurança, a prefeitura começou a fazer licitações para contratar novas empresas para atuarem nos parques.

O processo foi dividido em quatro grupos, de acordo com a localização das áreas.

Em algumas, como a do Trianon, o processo foi mais rápido e há equipes de segurança nos locais desde dezembro.

Mas nem todos tiveram a mesma sorte. Parques dos grupo leste e sul, como o Chico Mendes, na zona leste da cidade, ainda devem passar por licitação na próxima semana.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse que a demora em renovar a segurança em alguns parques ocorreu após empresas apresentarem recursos e o Tribunal de Contas do Município suspender o processo para análise.

(NATÁLIA CANCIAN)

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