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Nos EUA, não há exigência de receita médica

DE SÃO PAULO

Estados Unidos, Canadá e vários países europeus não exigem que a mulher apresente uma receita médica para conseguir a pílula do dia seguinte.

Em alguns Estados norte-americanos, porém, o contraceptivo não está disponível nas estantes, somente atrás do balcão.

"Isso significa que a mulher tem que 'negociar' com o farmacêutico de plantão a compra", explica a antropóloga Débora Diniz, consultora da OMS (Organização Mundial da Saúde) e vice-presidente da Coalização Internacional de Saúde da Mulher.

Mas em alguns países da América Latina a situação chega a ser pior que a encontrada no Brasil.

No Chile, por exemplo, a receita não só é exigida como fica retida na farmácia-como ocorre com os psicotrópicos.

Segundo Veronica Schiappacasse, coordenadora do Consórcio Latinoamericano de Anticoncepção de Emergência, nos outros países, a lei determina exigência da apresentação da receita.

Mas, na prática, as mulheres conseguem comprar a pílula sem ela. "Exceto no Chile", reforça.

Ela afirma que embora a maioria dos países tenham normas que regulam a distribuição do contraceptivo de emergência, muitos deles não as aplicam por falta de capacitação, por objeção de consciência ou ainda por falta de insumos.

"Globalmente, temos avançado na última década. Mas de forma muito lenta", diz Veronica.

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