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Outro lado

TJ admite falta de estrutura do Judiciário de SP

DE SÃO PAULO

O desembargador Antonio Carlos Malheiros, indicado pelo Tribunal de Justiça para comentar o relatório do CNJ, confirma que, de fato, há problemas na estrutura do Judiciário paulista na área da infância e juventude.

"Aquilo que consta da Constituição Federal e do ECA, de que criança e adolescente são prioridade, está muito no papel ainda. Inclusive por parte do Judiciário", disse Malheiros, que é o coordenador da área da infância e juventude do tribunal.

Para tentar amenizar a situação, segundo ele, serão investidos R$ 10 milhões neste ano. A prioridade será na contratação de funcionários da parte técnica, como assistente sociais e psicólogos.

"Vamos trazer mais assistente sociais, mais psicólogos, ou não vamos conseguir mais trabalhar. Vai fechar", afirma Malheiros.

O desembargador admite que muitos jovens não são reavaliados a cada seis meses por falta de estrutura e isso provoca um "desestímulo". "A reavaliação é muito importante. O menino está se esforçando, está melhorando, e não é reavaliado. Desestimula. Ele fala: Não adianta eu ficar bonzinho porque não sei se saio mais daqui."

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