Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Joana, 29 'Queríamos cuidar de nossa filha até o fim'
Com 12 semanas de gestação, a secretária Joana Croxato, 29, descobriu que a filha tinha acrania (ausência de crânio). Segundo ela, dois médicos atestaram que a condição evoluiria para anencefalia e que o melhor seria interrupção a gravidez, já que a anomalia era incompatível com a vida. Ela e marido decidiram manter a gestação. "Queríamos cuidar da nossa filha até o fim." A menina nasceu aos nove meses, com dois quilos, e foi direto para a UTI neonatal. Recebeu o nome de Vitória de Cristo. No prontuário do hospital, constou o diagnóstico de anencefalia, embora houvesse rudimentos do cérebro. Sem a calota craniana, ficavam expostos. Médicos ouvidos pela Folha discordam do diagnóstico de anencefalia. "Os médicos disseram que ela não sobreviveria. Cheguei a tomar remédio para secar o leite", diz a mãe. Aos cinco meses, a menina foi submetida a cirurgia para fechar a parte cerebral exposta. Desde então, Vitória enfrenta vários episódios de infecção. "Ela tem uma deglutição perfeita. Chora quando tem fome e respira sem ajuda de oxigênio. É um bebê especial, não é uma aberração." Joana mantém um blog e diz que a sua história já serviu de incentivo para muitas mulheres que desistiram do aborto. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |