Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Para Alckmin, problema em tablet é 'pontual' DE SÃO PAULOO governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que os problemas de funcionamento dos tablets da Polícia Militar, noticiados pela Folha, "são questões pontuais". "Eu dou uma sugestão: que você converse hoje [ontem] com o novo comandante-geral, coronel Roberval [França], e com o secretário da Segurança que eles vão detalhar." O coronel não atendeu ao pedido de entrevista. Já o secretário Antonio Ferreira Pinto chegou a dizer que os tablets estavam sob "análise". "Estou pedindo uma análise do que foi comprado, se corresponde aos objetivos da PM quando foi comprado", disse. Minutos depois, recuou: disse que a análise cabia à PM e que "não havia pretensão de revisão dos tablets". REDE 4G Os 11.750 tablets comprados por R$ 25 milhões funcionam mal, dizem PMs. Os equipamentos operam na rede GSM da Vivo -tecnologia anterior à 3G. Técnicos ouvidos pela Folha dizem que rede e aparelho não "conversam" bem. Para "turbinar" o projeto, a PM testou nos tablets, até fevereiro, uma tecnologia de conexão de quarta geração (4G) em parceria com a multinacional Alcatel-Lucent. O 4G ainda não existe no Brasil. A empresa investiu cerca de US$ 2 milhões nos testes na frequência de 700 MHz -na qual já opera nos EUA. Essa faixa, porém, é destinada no Brasil a canais de TV digital. A destinação de faixas é feita pela Anatel, que quer o 4G no país em 2,5 GHz. Segundo o coronel da PM Alfredo Deak, a implantação do 4G em 700 MHz é cinco vezes mais barata. Ele pleiteia junto à Anatel a liberação. O pleito vai ao encontro do que pedem as operadoras de telefonia ao governo federal. A Anatel disse que só analisará o tema depois de 2016. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |