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Cheia do rio Negro deixa parte de Manaus em estado de atenção

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

A Prefeitura de Manaus (AM) decretou estado de atenção para oito bairros por causa da cheia do rio Negro. Ontem, o rio chegou a 28,85 metros, entrando na marca de emergência, quando ocorrem os transbordamentos. É a 16ª maior cheia em 110 anos.

O nível das águas é registrado desde 1902 no porto de Manaus. Em 2009, ocorreu uma enchente histórica, quando o Negro alcançou o recorde de 29,77 metros.

O número de famílias atingidas não foi divulgado. O município estima que ao menos 100 mil pessoas sejam afetadas pela enchente.

Segundo Lúcia Gularte, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a subida do Negro é provocada pelas chuvas nas nascentes do rio, localizadas na Colômbia.

Segundo o coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, Hermógenes Rabelo, a situação do rio Negro é preocupante. "Existe uma tendência de essa enchente ser pior do que a de 2009", afirmou.

A prefeitura disse que doou às famílias 1.500 metros de tábuas de madeira, usados para construir pontes sobre as ruas inundadas.

No Amazonas, 27 cidades estão em emergência por causa das enchentes dos rios Solimões, Juruá, Purus, Madeira e médio Amazonas. São 184.565 afetados. As famílias recebem ajuda humanitária. O governo do Estado entrou com R$ 850 mil e o governo federal, com R$ 10,5 milhões.

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