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Metrô diz que vai trocar sistema; falha surpreende especialistas DE SÃO PAULOA tecnologia usada no sistema de operação automática da maioria dos trens do Metrô deve começar a ser trocada a partir de junho. O novo mecanismo está em teste na linha 2-verde. A grande diferença dele, com o que existe hoje, é que será permitido operar com mais trens em um mesmo ramal. Em tese, por ser uma tecnologia mais moderna, ela controla melhor a distância entre as composições. Apesar da substituição, tanto o sistema novo como o que está em uso atualmente não estão livres de panes. Mesmo assim, a falha registrada ontem no Metrô é considerada como mais do que improvável por especialistas e funcionários. "Esses sistemas funcionam sempre a favor da segurança. Eles são feitos feitos para evitar colisões e não o contrário [como parece que ocorre ontem]", afirma Telmo Porto, especialista em sistemas metroferroviários e professor da Escola Politécnica da USP. No caso de ontem, mesmo após a falha, o sistema deveria ter dado uma mensagem para o trem parar e não para ele acelerar. De acordo com o sindicato dos metroviários, não há registro de uma falha igual a de ontem na história do Metrô. SISTEMA AUTOMÁTICO O sistema automático é responsável pelo controle de todo o deslocamento dos trens. Manda ele acelerar e frear. No caso da linha 3-vermelha, as informações são colhidas pelo sistema de controle da linha por meio de sensores instalados nos trilhos. A versão oficial do governo de São Paulo é que um único processador, instalado entre as estações Penha e Carrão, passou a enviar informações erradas para o sistema. Segundo o Metrô, não há nenhum mecanismo para fazer a correção automática do defeito registrado ontem. O operador que freou o trem diz que a máquina recebeu mensagem para acelerar até 100 km/h. Velocidade jamais usada no trecho. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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