Mulher de executivo nega envolvimento na morte do marido

Elise Ramos Kitano Matsunaga, presa na noite de ontem por ordem da Justiça, negou à Polícia Civil envolvimento na morte de seu marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga, 42, diretor executivo da Yoki. O corpo de Matsunaga foi esquartejado.

Elise teve a prisão temporária (cinco dias) decretada pela Justiça na noite de ontem e negou o crime aos policiais civis do DHPP (departamento de homicídios), que foram ao apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo).

De acordo com o chefe do DHPP, delegado Jorge Carrasco, existem fortes indícios de que Elise cometeu o crime contra o marido.

A vítima, segundo ele, era colecionadora de armas e, após seu desaparecimento, sua mulher e agora suspeita entregou à Guarda Municipal de Cotia algumas armas dele para que fossem destruídas.

Uma dessas armas seria uma pistola que, provavelmente, é do mesmo tipo usada contra o executivo.

Os investigadores da equipe F-Sul do DHPP cumpriram ontem um mandado de busca e apreensão no apartamento e usaram o reagente químico luminol para tentar localizar vestígios de sangue.

Sacos azuis de lixo, bastante parecidos com aqueles em que as partes do corpo de Matsunaga foram encontrados no local e acabaram sendo recolhidos pelos peritos.

Ontem, enquanto examinavam as gravações das câmeras de segurança do edifício onde Matsunaga vivia, os policiais descobriram uma imagem em que a mulher dele deixa o prédio carregando uma mala com rodinhas.

Antes de apontar a mulher de Matsunaga à Justiça como suspeita, as polícias Civil e Militar (corregedoria) investigaram em sigilo um grupo de PMs que fariam segurança particular para o empresário.