Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Datas de notas fiscais coincidem com as licenças DE SÃO PAULOAs datas das notas fiscais que teriam sido usadas para justificar o pagamento de propinas para liberar o shopping Higienópolis coincidem com licenças dadas pela prefeitura. Daniela Gonzalez, ex-diretora financeira da BGE, sócia do shopping, diz que a empresa transferiu dinheiro de propina à Seron Engenharia. Segundo ela, a Seron era uma intermediária de propinas que tinham como beneficiário Hussain Aref Saab, ex-diretor da prefeitura. Em 3 de novembro de 2008, a Seron recebeu da BGE R$ 133 mil que, segundo Daniela, seriam propina para a prefeitura liberar a certidão de diretrizes de pólo gerador de tráfego, mesmo com um contrato falso de estacionamento. Nos dias 7 e 17 daquele mês, técnicos aceitaram o pedido. Em 11 de dezembro, a certidão foi aprovada pela Secretaria dos Transportes. Em 28 de julho de 2009, a Seron emitiu nota de R$ 246,6 mil para liberação do termo de compensação ambiental. Daniela diz que era propina. Em 8 de agosto o termo foi publicado. Em 12 de agosto, nota da Seron, de R$ 576 mil, diz que a empresa fiscalizaria obras do banheiro do shopping. Daniela diz que era propina para o alvará da obra do shopping. Nesse mesmo dia, o alvará dado pelo setor de Aref foi liberado. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |