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Outro lado

Atraso é culpa das empresas, dizem reitores

DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação e a Andifes (associação dos reitores) afirmaram que as obras estão paradas devido a dificuldades das empresas vencedoras das licitações.

"Em nenhum caso houve falta de recursos", afirmou o secretário de Ensino Superior do ministério, Amaro Lins.

As empresas vencedoras, afirmam o governo e a Andifes, não conseguem encontrar mão de obra necessária e materiais, devido ao aquecimento do mercado.

Em outros casos, dizem, há empresas que colocam um preço baixo em diversas licitações, vencem e depois escolhem as mais rentáveis.

"Até chamar uma segunda [empresa da licitação], leva tempo", afirmou Lins. "A situação se explica também pelo nosso volume de obras."

Segundo o secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, quando uma obra para, a empresa não recebe.

"O problema é que os recursos ficam travados, porque não podemos realocá-los para outras necessidades."

Sobre os problemas encontrados pela Folha, a federal do Pará informou que tem 48 obras em execução.

Algumas, diz, foram paralisadas no fim de 2011 "após ter sido detectada a desaceleração das atividades de tal modo que o cronograma da obra estava prejudicado".

As obras serão retomadas até agosto, diz a escola.

A reitora da federal de Roraima, Gioconda Martínez, disse que o "setor de serviços aqui [no Estado] é incipiente", e muitas empresas não entregam o contratado. Diz que todas as obras serão finalizadas.

A federal de Alagoas, em explicações ao ministério, afirmou que o bloco de aulas em Palmeira dos Índios está praticamente pronto. Para as obras paradas, afirma, há licitações em andamento.

Diz ainda que há acerto para retirada do presídio.

CONTRATAÇÕES

O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação discordou do sindicato docente, que disse que são necessárias mais obras. "Foram as próprias universidades que fizeram os pedidos."

Sobre a falta de professores e de técnico-administrativos, o secretário disse que o problema será resolvido em breve, pois o Congresso já aprovou a criação dos cargos.

Enquanto isso, afirma, a pasta liberou a contratação de professores temporários.

"Posso dizer que hoje a situação da rede é muito melhor que em 2003."

(FT)

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