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Aliada à poluição, seca pode agravar doenças Umidade baixa em grandes centros urbanos pode piorar quadros de bronquite e asma
DE RIBEIRÃO PRETO O clima seco que afeta praticamente todas as regiões do Estado de São Paulo pode agravar os problemas respiratórios em grandes centros urbanos, onde a poluição é maior, afirmam especialistas ouvidos pela Folha. Índices de umidade relativa do ar abaixo dos 30% requerem atenção, afirmam. Ontem, a umidade mínima foi de 32% em São Paulo. Para hoje, o patamar deve ser similar. A situação só irá melhorar no domingo, com a chegada de uma frente fria. Associada à poluição, a umidade baixa contribui para piorar doenças como asma, bronquite e pneumonia. Sob essas condições, idosos e crianças devem ampliar os cuidados com a saúde, alertam os especialistas. De acordo com o médico pneumologista Marcos Abdo Arbex, pesquisador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP, em período de seca as partículas de poluição ficam mais tempo na atmosfera, o que se torna um fator agravante. Por isso, além das dicas mais conhecidas, como umidificação do ambiente e beber líquidos, é preciso saber também quando usar o ar-condicionado. Segundo Arbex, como o ar-condicionado amplia a retirada da umidade do ambiente, seu uso deve ser evitado. Mas há exceções, como ruas com congestionamentos, em que é preferível ligar o aparelho a respirar o ar da rua. O médico pneumologista Elcio Vianna, professor da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, diz que, sozinha, a baixa umidade em períodos curtos do dia não causa doenças, mas sim desconforto. Na Grande São Paulo, segundo a Sabesp, a seca não afetou o abastecimento de água da região. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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