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Após 10 min, sobreviver é difícil, diz médico

DE SÃO PAULO

É importante durante uma parada cardíaca que as pessoas saibam reconhecer a situação de emergência para agir corretamente, afirma Sérgio Timerman, diretor do laboratório de treinamento e simulação em emergências cardiovasculares do InCor (Instituto do Coração).

O diagnóstico correto exige treinamento e informação, segundo ele. "A cada minuto que passa, aumenta em 10% a chance de morrer. É fundamental o reconhecimento de uma situação dessas."

De acordo com o protocolo de atendimento, o primeiro passo é notar se o paciente está inconsciente. Se estiver, é fundamental fazer massagem cardíaca e usar o desfibrilador -a operação pode ser feita por um serviço de emergência ou por pessoal do próprio estabelecimento.

TREINAMENTO

Timerman afirmou que, no Metrô de São Paulo, elaborou um treinamento para seguranças e demais funcionários que aumentou de 5% para 50% a sobrevivência de pacientes com parada cardíaca.

"Uma parada cardíaca é algo crítico e resulta na maioria das vezes, mesmo quando se é bem atendido, em morte. Mas o atendimento rápido aumenta em muito as possibilidades", afirmou.

Ainda que o paciente sobreviva, quanto mais demora o atendimento, maior a chance de haver sequelas. Acima de dez minutos, o índice de sobrevivência é muito pequeno, diz Timerman.

Ele não quis comentar especificamente o caso da morte da aluna da FMU por não conhecer em detalhes como se deu o atendimento.

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