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Outro lado

Proprietário de bares diz que não vai desistir

Edwal Vitor, 46, dono dos dois bares, diz que vai recorrer para funcionar 24 horas.

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Folha - Seu contrato prevê funcionamento 24 horas?

Edwal Vitor - Sempre foi 24 horas lá. Mas no passado não existia documento pra isso. Com a vinda desse pessoal novo, a prefeitura começou a dar em cima dos bares. A gente não tinha alvará, porque antigamente os bares não tinham. Eu gastei um monte de dinheiro para conseguir tirar.

Quando tirou os alvarás?

Depois da chegada dos novos moradores [2008]. Reclamaram do barulho. Fechei oito vitrôs. Fiz isolamento acústico no bar inteiro. Mesmo assim, reclamam. É implicância. Tanto que o Psiu veio três vezes neste ano e disse que aqui não tem barulho.

E a multidão na madrugada?

É na rua, de dentro não sai o barulho. Às vezes um cara coloca som no carro, que estremece o bar. Isso é a Augusta, sempre foi assim. Eles deveriam pôr janela antirruído.

A prefeitura disse que a licença para funcionar 24 horas foi um "equívoco".

Foi dada conforme a exigência deles. É perseguição. Meu sogro ouviu os moradores comentando 'vamos tirar essa lanchonete daqui!' -querem que eu saia. Mas vão pagar o investimento que já fiz? Só de isolamento acústico, gastei R$ 30 mil. A coifa foi R$ 10 mil. O tratamento do cheiro foi R$ 6 mil. A última reforma por causa da Vigilância Sanitária foi R$ 30 mil.

A prefeitura emitiu novo alvará e diz que o sr. deve fechar à 1h.

Vou recorrer e ir atrás dos nossos direitos.

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