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Após índices de até 9% de umidade, Estado deve continuar sem chuvas até domingo

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Depois de registrar o fim de semana mais seco do ano, o Estado de São Paulo deve continuar praticamente sem chuvas até domingo, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O recorde de baixa umidade foi registrado em Ibitinga (a 347 de São Paulo), no sábado. Lá, a umidade relativa do ar caiu para 9%, nível já considerado dentro do estado de emergência (que é de 12%). Em Barra Bonita (a 267 km de São Paulo), a menor taxa foi de 10%.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.

Na capital, o domingo foi dia mais quente deste inverno, com 30,7°C, e o segundo dia mais seco do ano, com mínima de 12% de umidade registrada na estação de Santana, na zona norte. O recorde de 2012 -10%- foi em 21 de agosto.

CHUVAS

O pico de tempo seco, com taxas de umidade abaixo dos 20%, é característico dos meses de agosto e setembro, de acordo com a meteorologista do Inmet Helena Balbino.

Um sistema de alta pressão tem atuado sobre todo o Estado desde agosto, impedindo a chegada de frentes frias.

A previsão, porém, é que esse bloqueio se dissipe neste mês e as frentes frias consigam entrar no continente e provocar chuvas.

Nesta madrugada, estava prevista chuva no litoral, com possibilidade de atingir a capital. Mas para todo o Estado, no geral, não deve chover ao menos até domingo.

A baixa umidade facilita a transmissão de vírus que causam doenças respiratórias. "É porque o vírus permanece mais tempo no ar", diz o pneumologista Ubiratan de Paula Santos.

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