São Paulo, quinta-feira, 01 de março de 2007

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De novo, país só supera Haiti na América Latina

DA REDAÇÃO

Os números divulgados ontem confirmaram o que o FMI (Fundo Monetário Internacional) e a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) haviam afirmado nos últimos meses de 2006: o Brasil cresceu menos que a média mundial e que os vizinhos da América Latina e Caribe.
A projeção do FMI é que o mundo tenha crescido 5,1% no ano passado. Para os países emergentes e em desenvolvimento, a estimativa é ainda mais otimista: 7,3%.
No caso dos Brics (grupo de emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China), os resultados já divulgados mostram a distância que separa o Brasil dos demais integrantes. A China cresceu 10,7%, a Rússia, 6,7%, e a Índia projeta 9,2% (o número oficial sai neste mês).
Caso a previsão da Cepal se confirme, pelo segundo ano consecutivo o Brasil só cresceu mais que o Haiti na região. A projeção do organismo com sede no Chile é a de que o PIB (Produto Interno Bruto) do país caribenho tenha se expandido em 2,5% em 2006 -a estimativa para o Brasil é de 2,8%.
Para América Latina e Caribe, ela projetou expansão de 5,3%. E os números anunciados confirmam a previsão. A Venezuela cresceu 10,3%, a economia argentina se expandiu em 8,5%, segundo um índice do governo que é considerado uma prévia do PIB. O Chile já divulgou os números de todos os meses do ano passado, mas o valor oficial será anunciado no dia 23 -a estimativa é que tenha crescido 4,2%.
Neste ano, o Planalto fala em expansão de 4,5%, graças ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Já Cepal e FMI projetam crescimento de 3,5% e 4%, respectivamente. As estimativas foram feitas antes da divulgação do PAC.


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