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PIB americano é revisado para baixo; Bernanke vê mercado "funcionando bem"
DA REDAÇÃO
No dia seguinte à turbulência
nas Bolsas mundiais, o presidente do Fed (Federal Reserve,
o BC dos Estados Unidos), Ben
Bernanke, afirmou que o governo está monitorando de perto o
mercado financeiro, mas que
até o momento ele parece estar
"funcionando bem".
O discurso de Bernanke parece ter acalmado o mercado, já
que o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 0,43%
ontem, um dia após ter registrado a maior queda desde 17 de
setembro de 2001 -primeiro
dia de operação do pregão após
os atentados em Nova York.
Ele afirmou ao Comitê de Orçamento da Câmara de Deputados dos EUA que aparentemente não houve um único
motivo para a crise da terça-feira. "Acho que não seria útil para
mim tentar analisar o movimento associando-o a diferentes notícias ou informações."
Vários analistas disseram
que um dos motivos para a queda na Bolsa de Nova York foi o
discurso do antecessor de Bernanke no Fed, Alan Greenspan,
que não descartou uma recessão na economia americana no
final deste ano.
Bernanke também afirmou
que os fatos de terça-feira não
alteraram suas previsões para a
economia dos EUA, anunciadas
há duas semanas ao Congresso.
"Estamos esperando crescimento moderado."
A Casa Branca disse ontem
que o presidente Bush se encontrou na terça-feira com o
secretário do Tesouro, Henry
Paulson, para discutir a queda
nas Bolsas mundiais. Porém o
porta-voz Tony Snow disse que
não daria detalhes da reunião.
PIB menor
O Departamento do Comércio anunciou ontem que o PIB
(Produto Interno Bruto) americano cresceu 2,2%, na taxa
anualizada, no último trimestre de 2006, bem menos que a
projeção inicial, de 3,5%, e mais
próximo da expansão de 2% no
terceiro trimestre.
O crescimento anual ficou
em 3,3% -0,1 ponto percentual
menor do que a primeira estimativa. Nos dois primeiros trimestres do ano passado, a economia dos EUA cresceu 5,6% e
2,6%, respectivamente.
A investida para reduzir os
estoques foi a principal causa
da redução da expansão de outubro a dezembro. A queda subtraiu 1,35 ponto percentual do
PIB, quase o dobro do 0,7 ponto
previsto em janeiro.
Relatório divulgado na terça-feira mostrou que as empresas
não estão com pressa para aumentar seus estoques. As encomendas por bens duráveis em
janeiro caíram 7,8%. Já as vendas de casas novas caíram
16,6% no primeiro mês do ano.
Com agências internacionais
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