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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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Resultado em junho preocupa

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi um sinal amarelo, que não pode se repetir. Essa é a conclusão de economistas que analisaram ontem as contas de superávit primário do governo em junho. No mês, o superávit do setor público somou R$ 3 bilhões. O volume é inferior ao apurado em maio (R$ 4,2 bilhões).
"Junho foi um resultado "fora dos eixos". E isso ocorreu pela primeira vez em seis meses. É um sinal de alerta. Não pode nem deve se repetir", diz o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas.
Segundo Velloso, nos últimos 12 meses terminados em maio, o superávit (receitas menos despesas, excluindo o pagamento de juros) correspondia a 4,65% do PIB (Produto Interno Bruto). Com os dados apresentados ontem, essa relação cai em junho, para 4,4% do PIB.
Gastos não previstos e liberados, assim como uma queda na receita, tendem a pressionar esse indicador.
Uma forte queda na inflação, por exemplo, pode reduzir a receita e impactar no superávit. Mas isso não está ocorrendo agora.
A inflação ajuda a melhorar o superávit pois o aumento nominal dos preços faz elevar a receita.


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