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Resultado em junho preocupa
DA REPORTAGEM LOCAL
Foi um sinal amarelo, que não
pode se repetir. Essa é a conclusão
de economistas que analisaram
ontem as contas de superávit primário do governo em junho. No
mês, o superávit do setor público
somou R$ 3 bilhões. O volume é
inferior ao apurado em maio (R$
4,2 bilhões).
"Junho foi um resultado "fora
dos eixos". E isso ocorreu pela primeira vez em seis meses. É um sinal de alerta. Não pode nem deve
se repetir", diz o economista Raul
Velloso, especialista em contas
públicas.
Segundo Velloso, nos últimos 12
meses terminados em maio, o superávit (receitas menos despesas,
excluindo o pagamento de juros)
correspondia a 4,65% do PIB
(Produto Interno Bruto). Com os
dados apresentados ontem, essa
relação cai em junho, para 4,4%
do PIB.
Gastos não previstos e liberados, assim como uma queda na
receita, tendem a pressionar esse
indicador.
Uma forte queda na inflação,
por exemplo, pode reduzir a receita e impactar no superávit. Mas
isso não está ocorrendo agora.
A inflação ajuda a melhorar o
superávit pois o aumento nominal dos preços faz elevar a receita.
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