DA REDAÇÃO

O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) criticou, na semana passada, os empresários que, usando a justificativa das mudanças na Cofins, estão aumentando ou pretendem aumentar os preços de seus produtos. O ministro afirmou que as alterações no tributo atendiam a reivindicações do próprio setor produtivo.
O temor do governo é que haja uma onda de remarcações de preços, o que poderia pressionar a inflação. A meta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano é de 5,5%, com uma tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Em dezembro e janeiro, alguns dos índices já divulgados demonstram que a taxa de inflação está acima da expectativa do governo. Especialistas dizem que a pressão é sazonal. Mas, dizendo não saber se o aumento de preços é passageiro ou não, o Banco Central decidiu manter a taxa de juros inalterada, em 16,5% ao ano, em reunião no mês passado.
Estudo elaborado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostra que , o custo médio do tributo sobre o faturamento das empresas tributadas pelo lucro real subirá dos atuais 3% para 4,01%.



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