DA REDAÇÃO

Em dia com dados díspares sobre a economia americana, o índice de atividade industrial foi o número mais bem recebido pelo mercado. O indicador ficou em 52,3 pontos em fevereiro, ante 49,3 pontos no mês anterior, a melhor marca desde setembro de 2006, segundo o Institute for Supply Management. Qualquer valor igual ou maior do que 50 pontos significa expansão da economia.
O dado foi publicado meia hora depois da abertura da Bolsa de Nova York e animou os investidores. Até aquele momento, o Dow Jones já havia perdido mais de 200 pontos, mas a divulgação fez o pregão se recuperar. No final do dia, porém, o Dow Jones fechou com queda de 34 pontos (-0,28%).
Outros dados positivos foram os crescimentos no mês passado da renda pessoal, que se expandiu em 1%, e dos gastos do consumidor, 0,5%.
Já os números de construção e um indicador de inflação foram recebidos com menos entusiasmo. Os gastos com construção caíram 0,8% no primeiro mês do ano.
Excluindo preços voláteis como alimentos e energia, o PCE (indicador de gastos com consumo pessoal nos EUA) cresceu 0,3% em janeiro, maior marca desde agosto e acima da previsão de analistas. Na comparação com o mesmo mês de 2005, ele subiu 2,3% (a chamada zona de conforto do Fed, o BC dos EUA, é de uma inflação entre 1% e 2%).


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