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Tensão não afeta economia global, diz FMI
Entidade mantém a previsão de que o mundo deverá crescer 4,9% neste ano, apesar da queda nas Bolsas de Valores
Para Rato, turbulência nos mercados tem mais relação com a visão das pessoas
sobre riscos do que com fundamentos econômicos
DA REDAÇÃO
O FMI (Fundo Monetário
Internacional) afirmou ontem
que a queda nas Bolsas de Valores mundiais nos últimos dias
não alterou a sua previsão para
o crescimento mundial neste
ano, de 4,9%.
"De acordo com a informação que temos até agora, vemos
isso mais como uma correção
do que uma mudança fundamental na direção do mercado", disse o porta-voz da entidade, Masood Ahmed. Ele afirmou que o FMI não vê "nenhuma razão" para alterar a estimativa de expansão mundial.
Ahmed também falou que os
países desenvolvidos e também
os mercados emergentes terão
um crescimento "sólido" em
2007, porém inferior ao registrado no ano passado. Em documento do segundo semestre
de 2006, o organismo com sede
em Washington estimava alta
de 5,1% no PIB mundial do ano
passado. Para o Brasil, o Fundo
projeta crescimento de 4% do
PIB (Produto Interno Bruto)
neste ano.
Para o diretor-gerente FMI,
o espanhol Rodrigo de Rato, a
queda nos mercados acionários
mundiais nesta semana tem
mais relação com a visão das
pessoas sobre riscos do que
com fundamentos econômicos,
e o mundo ainda segue em "cenário muito benigno".
"O crescimento do mundo é
claro neste ano e a uma taxa
saudável de aproximadamente
5%", afirmou Rato a jornalistas
no intervalo de uma conferência na quinta-feira. "Acreditamos que o crescimento neste
momento é sustentado."
"A correção que vimos nos
últimos dois dias não teve muita relação com fundamentos,
mas com avaliações de risco, e
mostrou, mais uma vez, que vivemos em um cenário muito
benigno", acrescentou.
Com agências internacionais
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