São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2007 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br NOVOS RUMOS O mercado de café passa por um fenômeno de segmentação, o que exige mudanças das empresas. As indústrias que utilizam o café commodity, de preços baixos, vão perder terreno se não se adaptarem. A afirmação é de Andrea Illy, CEO da multinacional italiana Illycaffè. BRASIL MAIS LENTO O Brasil também terá de se adequar, embora a adaptação deva ser mais lenta do que a de outros países. Os mercados novos, como a China, já aprendem a tomar café de qualidade, o chamado "gourmet", levado pelas redes de cafeterias. FOCO NOVO Diante desses novos desafios, o mercado de café precisa dar novas respostas ao consumidor, que é cada vez mais exigente. Em busca de "qualidade máxima", a italiana Illycaffè busca uma renovação não só do produto na xícara, mas também dos equipamentos e até do local onde se toma café. HIPERESPRESSO A multinacional italiana está colocando no mercado um novo café, que denomina de hiperespresso, "uma bebida muito cremosa e mais intensa em aroma e em corpo", diz Illy. Esse grau de qualidade só é possível com a evolução também das máquinas de fazer café, afirma. PREÇOS O mercado de café está bastante indefinido. Os estoques são suficientes apenas para quatro meses, e qualquer problema na oferta deve elevar os preços em Nova York para até 180 centavos de dólar por libra-peso, diz Illy. Mas se as notícias forem de uma boa oferta, os preços podem cair 10%. SEM SOJA TRANSGÊNICA O governo do Paraná conseguiu derrubar na Justiça a liminar que favorecia o cultivo de soja transgênica no Estado. O Tribunal de Justiça paranaense cassou, na terça-feira, a medida que permitia o uso do herbicida glifosato em lavouras de soja transgênica no Paraná. NEGÓCIOS DA CARNE A julgar pelo tamanho da delegação, a China está interessada em ampliar as compras de carne bovina do Brasil. Os chineses reservaram 12 cadeiras para o Congresso Internacional da Carne, que ocorre em abril, em São Paulo. 500 ANOS DE LEITE O leite foi responsável pela crise do café -pelo menos é o que pensava Olavo Bilac. Já D. Pedro 1º tinha uma fábrica de manteiga na Fazenda Imperial e alguns tabus provocaram queda de consumo no passado. Essas e outras curiosidades fazem parte do livro "500 Anos de Leite no Brasil", de João Castanho Dias, que começa a contar essa história desde 1532. Texto Anterior: AmBev lucra mais e leva InBev a ser 1ª do mundo Próximo Texto: Falta de mão-de-obra e violência afetam turismo Índice |
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