São Paulo, domingo, 02 de março de 2008

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Responsável por 80% da economia local, atividade sofre efeito negativo do câmbio

DA AGÊNCIA FOLHA, EM AMETISTA DO SUL (RS)

Sem acessos pavimentados, Ametista do Sul tem 80% da economia voltada para a exploração e o beneficiamento da pedra. Parte dos lucros com o minério, no entanto, vai para Soledade (220 km de Porto Alegre), que não tem minas, mas concentra as principais empresas que compram o minério e o revendem para fora do país.
Há 260 garimpos na cidade, muitos na região central. Moradores dizem que as explosões nos túneis danificam casas.
Comerciantes e políticos têm suas próprias minas, e a abundância do minério gerou ornamentos exóticos na cidade, como as paredes internas da igreja central e do principal hotel revestidas com a pedra violeta. O clima entre os garimpeiros e os pequenos empresários locais, no entanto, é de desânimo. Com a queda do dólar, o retorno da exploração e da manufatura para fora do país caiu até 50% e fechou garimpos.
O melhor momento da economia da região foi entre o fim da década passada e o ano de 2004. A expansão ajudou a cidade, com 16 anos de fundação, a se emancipar. Imigrantes alemães que tinham trabalhado em minas na Europa ajudaram a implantar a atividade.
Segundo o governo federal, as exportações de ametista rendem ao Rio Grande do Sul US$ 60 milhões ao ano. (FB)


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