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Espanha mostra
preocupação com
decreto boliviano
DE BUENOS AIRES
DA REDAÇÃO
O governo espanhol expressou sua "mais profunda
preocupação" com o anúncio feito pelo presidente boliviano Evo Morales sobre a
nacionalização dos hidrocarbonetos, medida que
atinge diretamente a petrolífera hispano-argentina Repsol-YPF.
O governo socialista de José Luiz Rodrigues Zapatero
"espera que o prazo de 180
dias anunciado pelo presidente boliviano às empresas
estrangeiras para atualizar
seus atuais contratos represente um processo de autêntica negociação e diálogo entre o governo e as empresas", dizia o comunicado do
governo divulgado ontem.
Zapatero disse esperar que
que durante o processo sejam respeitados os interesses
tanto da Bolívia quanto das
empresas multinacionais e
que a comunidade internacional está atenta ao caso.
Responsável por cerca de
25% da exploração de gás na
Bolívia, a Repsol-YPF analisará o texto do decreto do
governo de Evo Morales sobre a nacionalização de recursos naturais antes de pronunciar oficialmente sobre o
assunto.
"Mas, a princípio, não é
um boa notícia", disse um
dirigente da empresa à agência Europa Press no país.
Com agências internacionais
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